Lúpus é uma doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres do que
nos homens, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico,
exatamente aquele que deveria defender o organismo das agressões
externas causadas por vírus, bactérias ou outros agentes patológicos.
O fato é que, no lúpus, a defesa imunológica se vira contra os
tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração,
pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica,
às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico.
Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especialistas. Pessoas
tratadas adequadamente têm condições de levar vida normal. As que não se
tratam, acabam tendo complicações sérias, às vezes, incompatíveis com a
vida.
Esse blog foi criado com a finalidade de publicarmos o trabalho das equipes de saúde (ESfs), que juntamente com a secretaria municipal de saúde de Brejinho-PE, vem realizando além de seus atendimentos habituais, estamos realizando palestras nas sedes das unidades como também nas escolas com a finalidade de conscientizar a população.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
ESF 01 Brejinho-PE
HIGIENE ÍNTIMA MASCULINA REQUER CUIDADOS QUE MUITOS NÃO TÊM
A praticidade com que os homens
utilizam os toaletes costuma ser motivo de inveja para as mulheres: eles não
precisam sentar no vaso sanitário para urinar e, muito menos, contar com papel higiênico
para se secar. Entretanto, o que tradicionalmente é encarado como uma
comodidade não é a postura correta. É preciso, sim, enxugar o pênis, para que a
região não fique úmida e, consequentemente, suscetível à proliferação de
fungos. Assim como esse detalhe, muitos outros sobre higiene íntima masculina
não são levados a sério pelos homens.
Se muitos se esquecem ou
deliberadamente não lavam as mãos depois de usar o banheiro, imagine quantos se
lembram, ou até mesmo sabem, que é recomendável enxaguá-las também antes de
urinar? O raro hábito soa estranho, mas o urologista Marcos Arap, do Núcleo
Avançado de Urologia do Hospital Sírio-Libanês, afirma que é importante
cultivá-lo para não levar bactérias à região peniana e evitar infecção por
alguma DST.
Na hora do banho, por exemplo,
o pênis deve ser lavado com especial atenção. Além de evitar mau odor, a
limpeza evita infecções por fungos e bactérias e o câncer de pênis. O
urologista Rogério Simonetti, professor de Urologia da Unifesp (Escola Paulista
de Medicina), explica que para limpar completamente é preciso retrair o
prepúcio (pele que recobre a glande), lavar em volta da glande com sabonete e
retirar todo o esmegma — secreção branca composta de células epiteliais
descamadas, óleos e gorduras produzidas pelas glândulas do pênis – que fica
acumulado na região, estendendo a higiene aos testículos, virilha e ânus.
Simonetti ressalta que a cautela deve ser redobrada nos homens
que não operaram a fimose, já
que o estreitamento pelo prepúcio facilita o acúmulo de sujeiras. Muitas vezes,
nestes casos, é preciso utilizar sabonete íntimo, com pH fisiológico (entre 5 e
6), visto que alguns homens podem apresentar irritações da glande e do prepúcio
com mais frequência.
Outra informação muitas vezes
desconhecida é a importância de lavar o pênis após a relação sexual. O asseio
ajuda a remover o lubrificante do preservativo que fica misturado ao sêmen. “Nas
relações sem proteção também deve ser feita a higiene para remover o resíduo de
esperma misturado às secreções vaginais”, acrescenta Simonetti. “Apesar
de não garantir a proteção, a lavagem pode diminuir a probabilidade de
infecção”, afirma Arap.
Em relação ao hábito de depilar
a região, os especialistas dividem a mesma opinião: não há necessidade, apenas
aparar os pelos é suficiente. “A depilação dos pelos pubianos aumenta a chance
de inflamação cutânea, podendo causar foliculite – inflamação dos folículos
capilares” explica Arap. A irritação pode ser agravada caso a peça íntima seja
muito apertada, sem contar que cuecas mais soltas, tipo samba-canção, facilitam
a circulação de ar e evitam umidade no pênis, por isso são as mais recomendadas
pelos especialistas.
Quanto ao tipo de tecido, os
modelos feitos de algodão são os melhores, pois os sintéticos aumentam a
transpiração da região peniana. Para Arap, a questão mais relevante não é
o modelo nem o tecido, e sim, não utilizar peças íntimas molhadas, que
facilitam a proliferação de fungos.
Consequências da higiene precária
Além de infecções, a falta de
higiene pode acarretar problemas mais sérios à saúde do homem, como aumentar o
risco de surgimento do câncer de pênis. Apesar de raro (representa apenas 2%
dos tumores malignos), a doença pode levar à amputação do órgão e até ao óbito,
caso não seja tratada rapidamente. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do
Câncer), em 2009 surgiram 4637 novos casos de tumor peniano, sendo a maioria na
região norte e nordeste.
A fimose também aumenta a
possibilidade de surgimento do tumor. O risco ainda é maior quando o prepúcio
deixa a passagem muito estreita, pois, com a glande encoberta pela pele, o
paciente pode demorar para notar sintomas visíveis. Segundo Arap, a circuncisão
(cirurgia da fimose) é considerada fator de proteção, capaz de reduzir para
zero a probabilidade de contrair a doença.
Mais frequentemente, a falta de
asseio pode causar balanite, uma inflamação na glande ou no prepúcio. Os
principais sinais e sintomas são: sensação de coceira, ardor ou até mesmo dor
na glande, que fica com a superfície avermelhada e apresenta secreções
purulentas. Caso se prolongue até o prepúcio, a pele nessa região também fica
vermelha e dolorida.
A falta de higiene íntima pode
ainda acarretar problemas para as parceiras sexuais. Devido à anatomia do seu
órgão genital, as mulheres são mais expostas a fungos e bactérias e contraem
doenças com mais facilidade.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
ESF 01 Brejinho-PE
A campanha de vacinação contra a paralisia infantil terá início no próximo sábado (8), dia nacional de mobilização, e se estenderá até 21 de junho em mais de 115 mil postos. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 95% do mais de 12 milhões de crianças a partir dos seis meses até os menores de cinco anos de idade (quatro anos, onze meses e 29 dias).
As duas gotinhas, como dose de reforço, serão dadas mesmo que as crianças já tenham sido imunizadas contra a doença. Se as crianças tiverem febre alta, alguma hipersensibilidade a algum componente da vacina –como por exemplo, a estreptomicina ou a eritromicina– ou alguma doença aguda, os pais devem conversar com os profissionais de saúde antes da vacinação, orienta o Ministério da Saúde.
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