O rastreamento de mulheres portadoras do vírus
HIV ou imunodeprimidas constitui uma situação especial, pois, em função
da defesa imunológica reduzida e, consequentemente, da maior
vulnerabilidade para as lesões precursoras do câncer do colo do útero, o
exame deve ser realizado logo após o início da atividade sexual, com
periodicidade anual após dois exames normais consecutivos realizados com
intervalo semestral. Por outro lado, não devem ser incluídas no
rastreamento mulheres sem história de atividade sexual ou submetidas a
histerectomia total por outras razões que não o câncer do colo do útero
[4].
O êxito das ações de rastreamento depende dos seguintes pilares:
- Informar e mobilizar a população e a sociedade civil organizada;
- Alcançar a meta de cobertura da população alvo;
- Garantir acesso a diagnóstico e tratamento;
- Garantir a qualidade das ações;
- Monitorar e gerenciar continuamente as ações.
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